segunda-feira, 3 de setembro de 2012

quando a luz encontra o som,

Unfair.

Injusto com quem sonha, dia após dia. Injusto com quem respira a música, os acordes, as melodias. Injusto com quem sonha com aquilo que produz e naquilo no qual se espelha a cada refrão, a cada momento de inspiração, a cada nova canção.

E dói, como quem perde a chance de mostrar a arte aos criadores, e espalhar o amor em forma de canção. Porque nada é maior do que o que sentimos quando tudo o que cantamos é amor.

E, nas mãos de quem é incapaz de perceber o talento por trás do mérito, somos jogados a própria sorte, cientes da nossa capacidade de sermos merecedores de estar lá.

E dói, a cada música, a cada lembrança de que, não podendo ser melhores que nosso máximo, demos nosso melhor e, cientes disso, nos permitimos sonhar mais alto e sofrer por não estarmos lá, por termos chegado tão perto, por termos superado à nós mesmos, por temos sido impecáveis sendo apenas quem somos.

E, por mais que doa, e por mais que seja difícil de aceitar, e por mais que sejamos tomados por tristezas enormes, nossa união jamais nos deixará cair. Porque sabemos que somos maiores que nossos obstáculos e que, para nós, o melhor ainda está por vir.

Porque não existe vitória sem derrota, porque não existe valor sem luta e porque não existe realização sem união.

Hoje, o que eu não quero lembrar é que faltou pouco, mas não existe nada que nos faça parar de alimentar o sonho que pulsa nas nossas veias e que alimenta nossa vontade de sermos sempre muito bons no que fazemos. 

Porque eu sei que somos os melhores e sonharmos juntos faz a diferença.

É aí onde o amor se torna vivo.


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