terça-feira, 27 de dezembro de 2011
sobre tudo que quero agora,
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
é tempo,
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
sobre andar com homens,
sábado, 19 de novembro de 2011
de contos e coleções,
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
desabafo,
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
de diferenças e concessões,
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
sobre parar com as boas e más,
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
sobre coragem e força,
domingo, 9 de outubro de 2011
querido dezembro,
Não chegue. Simples assim. Demore, demore MUITO a chegar. E se puder, não chegue.
Nada pessoal contra você, assim, mas, não venha pra mim, esqueça-me.
Não leve de mim aquilo que demorei tanto pra conquistar. Não leve. Não me obrigue a soltar suas mãos, a não poder mais olhar em seus olhos, não me obrigue a vê-lo partir.
Querido dezembro, não faça isso comigo. Eu nunca tive motivos pra odiá-lo, mas não tenho outro jeito a não ser te implorar para que não chegue. Ou não se apresse, não. Os quero perto de mim, ele e ali. Os quero, eu sei que às vezes não parece, mas os quero.
E você, querido dezembro, quer me castigar. Quer me mostrar o quanto me importo e não percebo. Dezembro, não chegue, eu os amo. E hoje, posso vê-los dormir ao meu redor e como dói pensar que você os levará de mim. Em um aeroporto, com minutos contados antes de uma partida que vai doer por meses, por anos, até vê-los novamente.
Não me venha dizer que tenho que entender. Eu entendo, eu sei e compreendo que eles têm que ir. Mas não me diga pra não sofrer, não me obrigue a não sentir essa falta que arrebenta meu peito, só de pensar em deixá-los. Só de pensar em não tê-los. Só de pensar no que serei sem eles e no vazio que deixarão.
Querido dezembro, por que?
sábado, 8 de outubro de 2011
sobre tudo que vai,
domingo, 4 de setembro de 2011
do meu eu em você,
domingo, 21 de agosto de 2011
sobre cordões umbilicais
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
sobre a falta de você,
domingo, 7 de agosto de 2011
sobre deixar pra trás,
O tempo ta indo e as pessoas que não suportam as mudanças estão ficando pelo caminho. E eu sinto essa perda, o tempo todo. Como uma cicatriz que se abre toda vez que alguma coisa é deixada pra trás, desiste, vira passado.
A distância, as diferenças, as igualdades. Tudo isso ta contando. Tudo isso ta deixando alguma coisa pelo caminho. Hoje já não tenho mais quem eu tinha à 2 meses atrás. As discussões não são as mesmas, a preguiça não é a mesma e eu já não tenho o que fazer.
Você pode achar que não faço por falta de interesse, mas não vejo dessa forma. Vejo que, tudo que vai, vai porque tem que ir. Porque não suportou, porque chegou ao limite, porque tem uma vida a seguir.
E, ninguem pode duvidar que pode voltar. Ou não. É tudo tão relativo.
Se sinto saudades? Mas é claro! Aprendi a transformar a saudade em força, pra seguir em frente, pra me orgulhar do que passou pela minha vida, pelo que fez parte do que fui e dos momentos pelos quais passei, nos quais sorri, nos quais chorei.
O tempo tá passando e tem muita coisa ficando pra trás. Eu mesma fiquei também. Me deixei, me esqueci e me renovei. Hoje sou o que costumo chamar de mim.
Afinal de contas, o que nos trouxe aqui? Medo ou coragem ?
domingo, 24 de julho de 2011
sobre me deixar,
segunda-feira, 4 de julho de 2011
de equilibrio e sustentabilidade,
sábado, 2 de julho de 2011
sobre confiança, verdade e amor,
quinta-feira, 30 de junho de 2011
sobre troféu e banalização,
por @mariah_brandt
"Vejo tanta gente louca querendo um namorado, uma namorada, alguém pra passar o tempo, dar risadas, compartilhar segredos e todo aquele blá blá blá.. Sonham com isso e ficam inquietos se estão solteiros, querem alguém pra chamar de seu a qualquer custo.Essa ambição é, no mínimo, estranha. Nos ultimos tempos tenho visto casais que só serviram pra me confirmar a teoria do Renato Russo: não basta o compromisso, vale mais o coração. Querem achar alguém, colocar um rótulo, uma coleira com seu nome escrito e sair mostrando por aí como se fossem um trófeu. Geralmente esse mesmo tipinho de casal é aquele que proibe de falar com os amigos, gostam de pensar que antes do namoro o outro ser não tinha vida, amigos ou família e o pior é quando o outro se submete a isso.
O problema é que banalizaram a palavra AMOR. Abram suas mentes! Se você falar pro seu amigo que o ama, não significa que você quer ficar com ele, significa que você ama ele, pronto! Deixe o drama pra quando ele disser ''quero lhe pegar'' mas enquanto não forem essas as palavras, parem de inventar coisas que não existem.
Evitem o desejo de entrar na mente alheia, você nunca vai ser dono de ninguém e pode até ter uma ideia do que se passa na mente de alguém mas nunca vai saber exatamente, nos mínimos detalhes, o que se passa por ali. Por mais que você queira, algumas pessoas, em algumas situações, nunca vão ser totalmente sinceras com você, é natural.
Nada mais digno do que aceitar isso e viver com seu próprio eu, deixando o eu do outro com ele, tentando dividir somente o que for relevante e compartilhando momentos bons, cultivando o respeito mútuo sem cobranças absurdas e violentas, feito isso, não se surpreenda se suas relações amorosas durarem bem mais."
de vocês em mim,
Sinto falta de ter a certeza de que encontrei pessoas que vou levar pra vida toda. Sinto falta de olhar fotografias e dizer orgulhosa 'são sim, meus melhores'. Sinto saudades imensas.
Sinto ciumes, raiva, mágoa. Sinto que os perco aos poucos, como filhos que saem de casa e deixam a cama vazia. Só que, neste caso, fui eu quem os deixou.
E vocês cresceram, longe de mim, longe dos meus olhos, longe dos meus abraços. E se esqueceram de tudo, como se tudo não fosse nada.
Sinto saudades melhores, saudades de nós. Saudades de sofá do shopping nas tardes de quarta, de 'black' nas sextas no Gol de Placa, saudades das traquinagens da terças pela manhã, saudades das palavras de apoio misturada a conselhos idiotas que me faziam sorrir.
Saudades de poder abracá-los e dizer, de fato, como os amo, os amo e os amo. E de como não sei viver sem vocês. Viajei o pais inteiro e, dia após dia, não parei de pensar em vocês um minuto sequer.
Porque os amo. Amo como filhos, amo como irmãos, amo como os melhores.
Estou magoada sim, mas eu sei que isso passa. E tudo o que eu disse é da boca pra fora. Eu sei que a maneira com que eu os amo não tem reflexo. Afinal, cada maneira de amar é diferente. Mas eu eu amo assim, escancarado, pra quem quiser ver. AMOR, de verdade.
Sinto saudades de nós. Saudades do laço, do tripé, da confiança. Sinto saudades das noite mal dormidas e das horas ao celular. Sinto falta dos perfumes.
Os amo amigos, e isso nunca vai mudar. Estando vocês ao meu lado ou não, vocês serão pra sempre, parte imprescindível de mim. Meu melhor, meus melhores.
Eu sinto MUITA falta de vocês.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
carta para mamãe,
Saio sempre mãe, e não preciso te pedir permissão. Hoje, peço permissão a alguem que me nega ir a festas bem mais do que você me negou: o dinheiro.
Cresci mãe, e a gente nem percebeu. Nem você, nem eu.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
sobre ex periências,
Ex não é um prefixo bom. Ex namorado, ex marido, ex amigo. O significado é pesado, traz coisas pesadas, lembranças que a gente leva como lei que não devem ser lembradas. Pra que gente? Ex é só um pedaço da sua história, que prova que você viveu, que chorou, que já fez coisas pra se arrepender ou pra lembrar pra sempre.
sábado, 7 de maio de 2011
de pendências e dependências,
É tudo uma questão de dependência. Nada funciona assim, perfeitamente, nada está sempre bom. Eu, por exemplo sempre tenho alguma pendência, alguma coisa pra resolver, algum plano. E isso não é ruim, não mesmo. Ruim é acordar sem ter no que pensar, no que fazer, no que planejar. É não precisar ter preguiça de ir pra faculdade, pro colégio, pro inglês, pro balé. É não ter que se preocupar com a roupa que vai usar na entrevista, que vestido vai ficar melhor na festa, que sapatilha usar com a saia nova. É não ter que se preocupar com a entrega da resenha do livro, da maquete, do trabalho de biologia ou com o simulado pré-vestibular. E isso é realmente muito triste.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
dos amores que eu tive,
segunda-feira, 4 de abril de 2011
segregações e afinidades,
A segregação acontece. pode demorar, mas um dia com certeza acontece. as pessoas se aproximam de quem pensa relativamente igual à elas. relativamente porque ninguém pensa igual e até quem é muito próximo se irrita com o outro. a segregação acontece, os rompimentos, as divisões, os comentários. e os segregados agem com se não soubessem o que está acontecendo. natural. o que não é natural é se deixar levar por preconceitos, pequenas implicâncias, falta de motivo.
Eu acho extremamente estranha e falsa a maneira com que as pessoas acham que todos vão se dar sempre bem. ou quando acham que agradam a todos. acho que por eu achar isso uma completa bobagem, visto que ninguém agrada a todos, passo, involuntariamente, a não gostar de quem acha isso. acho que só pra contrariar (e não foi um trocadilho com o grupo).
durante toda sua vida, você acaba gostando mais de um e de outro. eu, por exemplo, não gosto mesmo de gente enjoada. e, confesso, tenho um enorme preconceito à primeira vista com pessoas assim. também não gosto de gente escandalosa, gente que adora ficar cortando os outros, gente invejosa, gente que tem pouca humildade e principalmente é um falso-humilde.
Mesmo não gostando, estou tentando aprender a lidar. eu sou do tipo de pessoa que ou você odeia, ou não vive sem. e eu também não sei ficar quieta, não sei não transparecer meu descontentamento. se não gosto, não gosto. gosto de gente engraçada, gente simples, gente natural, sem frescura, gente que se veste bem. é, se vestir bem. e isso não significa se vestir com roupa cara, e si, ter noção, gosto de gente confiável. gosto muito de gente amiga, gente sem preconceitos, gente que me ouve.
E, não adianta, as pessoas se segregam. tipo seleção natural. cada pólo com seu pólo, oposto pra se atrair. e não necessariamente precisa ser assim, eu mesma hoje já não vejo muita gente que eu considerava 'intragável' como tão chata assim. as pessoas mudam, nossos conceitos mudam, as situações mudam. muita gente que eu adorava, hoje já nem consigo olhar na cara e gente que eu jamais admirei, hoje, tenho muito perto de mim. a vida é assim, une, desune, junta e separa. e muda, e muda, e muda.
Ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas somos OBRIGADOS a respeitar todo mundo !
sábado, 2 de abril de 2011
sobre amadurecimento,
segunda-feira, 28 de março de 2011
do que vem de mim,
“Tenho que acordar cedo, tenho que acordar cedo”. Ela pensa enquanto fixa os olhos na tela do notebook e faz seus dedos conversarem com todos os amigos que a tecnologia pôde lhe dar. “Tenho que acordar cedo”, e olha no relógio que já marca meia noite e meia. E quando seus olhos se fecham por alguns instantes, carregados de sono, ela acorda e decide enfim, desligar-se do mundo, viver off-line. “Tenho que acordar cedo”, ainda pensa enquanto programa o despertador em três horário diferentes, pra ter certeza de que pode dormir mais um pouquinho ou não pode dormir mais nada. “Tenho só mais cinco horas pra dormir”, é no que ela pensa depois. E apaga a luz do quarto, que fica escuro, e trancado. Nunca conseguiu dormir de porta aberta. E pensa, e olha mil vezes no visor do celular a procura de uma mensagem, uma ligação perdida, um sinal de vida. E começa a refletir, e pensa, e pensa, e lembra. E fica inventando situações, cenas, vontades. E pensa no que quer, no que não quer, no que gostaria. Pensa muito, até os pensamentos virarem sonhos e, ainda sim, existirem em sua mente como contos mal-interpretados, histórias de contos-de-fada.
O despertador toca uma vez e ela se levanta. Desliga, olha pro horário. “Estou atrasada”. E o segundo pensamento é até mais comum. “Uma hora e meia até a faculdade”. E pega o shorts que mais gosta na gaveta, por já não mais saber vestir calças em Manaus. E, em uma gaveta repleta de blusas brancas (que não absorvem calor, teoricamente), retira uma, se veste e se põe a, mecha por mecha, destruir os cachos que já não mais compõe seus cabelos. E se pinta, batom rosa, rímel, olhos bem marcados. E sai, com o fone de ouvido no último volume, para não escutar os ruídos do mundo. E entra em um ônibus lotado, mas que ela já sabe andar. E tem consciência que, pontos à frente, a maioria das pessoas desce e sempre sobra o lugar lá na porta da saída, o lugar mais alto do ônibus, onde a janela ventila bem, do lado direito, afinal, depois do retorno, o sol bate no lado do motorista. E vai, ouvindo canções da sua vida e lembrando-se de quanta gente deixou pra trás. E quantas vezes se pergunta por que fez isso, por que fugiu aos seus, porque tão longe de casa? E de onde tanta coragem?
E, uma hora depois, ela desce no meio de outras centenas de pessoas, indo pra diversos lugares. O terminal é apenas um pedaço do caminho que foi percorrido. E espera, espera e espera o ônibus que a levará até o campus. “Estou atrasada” é só o que consegue pensar ao conferir as horas no relógio. E enfim, se vê dentro do ônibus, que, muitas vezes são três, ao invés de dois, na busca de rotas alternativas, mais dinâmicas, rápidas, menos cansativas.
E chega, e corre pro banheiro para lavar as mãos e retocar a maquiagem. E vai até a sala, onde senta, acomoda-se no aconchego do ar condicionado, copia e tenta se atualizar no que esta acontecendo lá. “Perdi a primeira chamada, droga!”. E fica, e pensa, e reflete, e se entrega a seus pensamentos quando, em algumas vezes, cai no sono e acorda preocupada em ser notada. E pensa no futuro, nos planos e nas ações que a levarão até eles. E responde a segunda chamada, e conta às amigas as novidades do fim de semana, os últimos acontecimentos do caso.
E se levanta. E caminha até o R.U, pega fila, dá risada, conversa, vê gente. Come, debate, e caminha até a entrada do ICHL. Vez ou outra vai ao cinema, assiste a uma palestra, passa a tarde conversando, vai ao shopping, ao centro. Porém, na maioria das vezes, entra no ônibus e faz o caminho inverso. Meia hora até o terminal, uma hora até sua casa. E o celular tocando as canções que ela usa pra esquecer o tempo, esquecer o cansaço, esquecer o calor.
E pensa, e canta, e sonha. Andar uma hora e meia traz a vontade e a necessidade de pensar em tudo. “Nem acredito que cheguei”, ao avistar o condomínio, debaixo de todo aquele sol. E se joga debaixo de um chuveiro gelado, deixando a água correr pra se sentir viva. E sai, e troca de roupa, e liga o computador. E vê seus pais, diante da câmera, e ri, e conversa. “Que saudade”. Vez ou outra redige a tarefa do dia seguinte. Vez ou outra lê um ou dois capítulos do livro que a interessa tanto. Vez ou outra dorme sobre a meia luz que o pôr-do-sol faz em seu quarto. E acorda, e come, e espera uma mensagem. E vai pra frente da TV, e aliena-se parte do dia. Precisa disso, se desligar, pensar em nada ou, simplesmente, não precisar pensar.
E volta ao quarto, e conversa, e deixa seus dedos falarem com todos aqueles de que sente tanta saudade. E digita, e ri, e escreve. “Nossa, como é tarde!”. O relógio já marca mais de meia noite. “Tenho que acordar cedo, tenho que acordar cedo”. Ela pensa enquanto fixa os olhos na tela do notebook e faz seus dedos conversarem com todos os amigos que a tecnologia pôde lhe dar. “Tenho que acordar cedo”, e olha no relógio que já marca meia noite e meia. E troca os pensamentos por sonhos ...
quinta-feira, 24 de março de 2011
preferências,
Escolhi para minha vida viver fingindo que não sou, que não sinto e que não sofro. Escolhi contar histórias que não vivi, com personagens que não existem e cenas milimetricamente inventadas por vontade de personalidades e desejos insanos de realidade.
segunda-feira, 21 de março de 2011
de precipitações,
Como sou vulnerável e dependente. Como me faço de forte, desapegada e no final, tudo acaba do mesmo jeito. Eu realmente não sei o que acontece comigo, só sei que, às vezes, conheço pessoas que tenho vontade de abraçar e não soltar nos próximos 7 dias que se seguirem. Ai, eu me machuco. Ou fico como estou agora, com medo de sentir. Tá gente sei que sou precipitada, se mas não consigo ser diferente. Fico o tempo todo pensando que, meu sentimento pelas pessoas é inversamente proporcional a vontade delas de estar comigo. Quanto mais eu gosto, menos eu tenho. Aí, passo a viver com medo, com estranheza, com cautela. E eu fico assim, inquieta, querendo uma pessoa só, um beijos só, um carinho só e uma presença só. Esqueço tudo o que me incomoda e tenho uma vontade enorme de viver tudo de novo. A preocupação, a vontade, o envolvimento. Daí você se vai, e eu fico aqui, sofrendo. Quantas vezes isso já não aconteceu ? Daí eu me finjo de valente, de 'nem aí', quando na verdade sou a pessoa mais mimimi desse mundo inteiro. Pois é, só são três dias, vamos ver o desenrolar da história, afinal, é torcer pra não ter o mesmo final de todas as outras. Outro dia lhes conto o desfecho, o que me resta é torcer.
quinta-feira, 17 de março de 2011
de melodias em mim,
O que todos procuramos ao voltar. Voltar pra onde? Você evita construir vínculos, na tentativa egoísta de não sentir saudades NUNCA. Mas, na prática, isso não acontece. A cada instante a mais, desde que você abre os olhos, você está em contato com milhões de pessoas, milhões de outras histórias, milhões de outros pontos de vista. Você sorri, sem motivo, sem qualquer motivo. E se despede, com vontade de ficar. Você volta pra um mundo que somente VOCÊ administra. Dorme a hora que quer, come o que cozinhar, vai pra onde quiser, isso SE o dinheiro der. E você acha que cresceu, acha que é livre, acha. Você só quer andar acompanhada e afirma, à todo instante, que não precisa disso. Mas, na verdade, você sabe que procura, a cada novo olhar, a cada palavra. E só você sabe o quanto é difícil enxergar que, na verdade, você tá procurando ele em alguém. E por isso, tá tão dificil de achar? Me liga, me chama pra jantar, ir ao cinema, ou que seja, tomar um sorvete. Lembra de mim, nem que seja um minuto do seu dia, quando não estiver pensando em nada. Se me dissessem, há três anos atrás, que você iria embora, eu não acreditaria. Eu teria a certeza de que todos estariam enganados, afinal, você disse que estaria ao meu lado SEMPRE. Que engraçado, eles estavam certos, mas, mesmo assim, o tempo não passou pra nós. E não é que você se foi mesmo? E não é que só o que deixou foi seu adeus fixados nos meus olhos? E não é que, o tempo passou pra nós? E hoje, não é mesmo que não sofro mais? Não sofro? Desejo, desejo com toda força que você possa estar aqui. Do mesmo jeito que se foi, do mesmo jeito que já foi um dia, com o mesmo sentimento, sem os erros, sem os outros. Se me dissessem, há três anos atrás, que você me deixaria, eu riria deles. Afinal, você me prometeu. E, por falar em saudade, onde anda você mesmo? E aqueles planos, mal construídos em cima de areia? Onde estão todos os sonhos? Ainda posso ouvir o riso que ecoou na noite em que falamos de nós mesmo. Nossa, tanto tempo aqui e eu falando de você. Esse texto tinha outra função, mas acabou chegando em você? Alguém vai dizer: deve ser porque ele não sai de você. E eu digo: deve ser porque nada jamais sai de mim. Sou um acumulo de sensações, um acumulo de desejos, um acumulo de vontades, um acumulo de histórias, um acúmulo de vocês. Porque no fim, todos somos. Entre CPM22, Pink, John Mayer, Tiê, Maria Gadú, Capital Inicial. Todos vocês ainda estão em mim. Eu deveria saber que 'pra sempre' não é nada.
quinta-feira, 3 de março de 2011
estágio,
Tem novos amigos, novos rostos conhecidos, novos sorrisos. Você conhece novas pessoas, que te fazem mudar de opinião, que jogam seus conceitos irredutíveis na parede, que te contradizem, te desafiam e, assim, você cresce, você amadurece, você se apaixona por ideais que não são seus. Assim, quando você decide, o tempo já não esta mais a seu favor.
Três meses voaram e você se vê ali, a dias de ir embora, a dias de voltar pra sua realidade, pro seu destino. E você, que tinha a intenção de matar toda a saudade, agora sofre por antecipação pela saudade que sabe que vai sentir de todo mundo que conheceu.
De todas as ideias, de todos os conceitos, de toda pseudo rotina. E, por instantes, você decide ficar. Jogar tudo pro alto, só pra não perder denovo esses olhares tão aconchegantes como abraços. Esse sorriso, esse humor. Mas, isso passa. E você volta a realidade, a contar os dias que faltam pra você ir.
O fato de dar valor, a dias, a semanas, a momentos. Parece injusto, estranho, mas é .Vou sentir muito a sua falta. Vou sentir falta da sua imaturidade misturada com seu charme, da maneira como passa a mão na testa arrumando o cabelo com o indicador e polegar. Do jeito como seu rosto fica vermelho quando ta com calor, e do seu perfume, que toma todo o ambiente quando chega. Do seu sorriso, que tive tão poucas vezes ao meu lado, mas em que todas essas vezes me enxeu de sentimentos bons.
De falar com você no msn, olhar pra cima do monitor e achar seus olhos lá, tímidos fixados na tela. De rir pra você me notar, andar pra você me notar, fazer você me notar. Te fazer se enxergar em mim. E mesmo sabendo que nada existiu, você foi a melhor coisa que jamais foi minha. E eu te proibo de me esquecer, te proibo de me perder, te proibo. E te proibo de ser tão contido.Na minha memória, o seu 'pra sempre', os nossos caminhos que trilham pra gente se ver, e meu reflexo pra sempre nas lentes dos seus óculos, né?
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
e por falar em saudade,
Não, isso não muda. O tempo pode passar, vocês podem passar anos sem se ver, e a lembrança de tudo o que viveram pode, de certa forma, deixar de ter toda essa nitidez, mas nada, nunca vai apapgar tudo de vez. Ninguém muda por completo, ningém muda toda sua essência. Você sabe que te procuro aonde posso e eu tenho a total consciencia de que você faz o mesmo. Não é porque nossos corações estão distantes que deixaram de bater compassados, no mesmo ritmo. Não é porque a cabeça foi pra um lado oposto que as coisas vão mudar. Afinal, não é a cabeça que faz a gente gostar, não é?
Como é possível manter uma distancia tão grande de alguém que, há pouco, era tão próximo ? Como é possível pronunciar tamanho desprezo por alguém que, há pouco, era tanto amor?
Ninguém odeia sem motivo, sem precisão, sem nexo. Ninguém odeia quem tanto amou, puramente amor? Ninguém que não queria fingir, pra fugir, de mim, de si, de tudo que construimos ... juntos.
E por mais que os castelos de areia sejam destruídos pelas ondas, os grãos que o construiram ainda estão dispersos no mar.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
sobre aquelas sensações,
Acordar é bem mais do que abrir os olhos e se fazer consciente.