sexta-feira, 14 de outubro de 2011

sobre coragem e força,


Eu queria poder dizer pra vocês o que estou sentindo agora. Ou como estou vivendo e como estou pensando. Eu queria dizer quais meus ideais, meu desejos, meu sonhos atuais. Eu queria muito, mas não consigo.

Pela primeira vez, em muito tempo, me faltam palavras. Me faltam frases ou sentenças que se conectem pra expressar fielmente o que, de fato, sinto neste exato momento.

Queria voltar. Não para sempre, nem por um instante. Queria voltar no tempo suficiente de todos os abraços, todos os beijos, todas as palavras, todos os sorriso, todas as noite, todas as festas e todos os rostos. E quando enjoasse (porque enjoa sim), eu voltava.

Voltava porque já tenho raízes aqui. E isso não significa que ficarei aqui para sempre, mas que fico o tempo necessário pra subir tão alto que ninguém poderá me ver. Me sinto só, eu e meus problemas. Sinto que cresci rápido demais, sinto que estou amadurecendo na marra, rasgando a carcaça e nascendo do ventre do mundo!

Sinto que sinto. Saudade, vontade, fé e confiança.

De sol a sol (literalmente) vou desbravando meus próprios caminhos, chutando minhas próprias pedras e resolvendo meus próprios problemas.

Com a saudade corroendo, acordo todas as manhãs celebrando um novo dia.Longe de casa, longe da minha história, longe dos rostos conhecidos.

Construindo um futuro a base de muita coragem, força, fé e determinação. Com tem que ser.


Queria dizer à vocês como me sinto, só não tenho palavras. O tempo tá passando e quando eu menos esperar estou dentro daquele avião. Calma, calma, calma.

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