Sua inveja não subtrai o que é do outro, e apenas acrescenta em você a auto-insatisfação que o corrompe pouco a pouco. Sua presença está nos vazios que se camuflam entre meus sorrisos. Sua presença está nos sentidos, escorrendo pelos meus dedos, enxarcando o coração.
Aquilo que se vai, escorre pelos dedos, abandona. Aquele vazio que incomoda a cada passo, a cada música, a cada perfume. Se vai assim, sem aviso prévio. Muda de rumo, busca outro atalho, desaparece. De uma hora pra outra ele já não está mais na linha do alcance de sua visão.
Aquilo que se vai, escorre pelos dedos, abandona. Aquele vazio que incomoda a cada passo, a cada música, a cada perfume. Se vai assim, sem aviso prévio. Muda de rumo, busca outro atalho, desaparece. De uma hora pra outra ele já não está mais na linha do alcance de sua visão.
Deixa a memória, só pra machucar mais. Porque a memória é imortal. Você, eu. O nós é rompido e fica tudo assim, como em um início. Até crescermos o suficiente pra entendermos que não existe limite.
Porque perder o nada é empobrecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário